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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Erros científicos na Bíblia – Astronomia

Astronomia

Rescaldo da primeira série de artigos sobre a Bíblia

Depois de uma série de artigos de grande sucesso sobre a inferioridade da mulher na Bíblia no Velho Testamento e Novo Testamento, o Garbaligion apresenta a nova série de artigos de novo relacionados com a Bíblia, desta vez com um tema ainda mais controverso.

A triste realidade dos apologistas bíblicos

Foi permitido ao Garbaligion tirar diversas conclusões em relação às respostas geradas em consequência da série de artigos sobre a inferioridade da mulher na Bíblia, fosse através de comentário no blogue ou mensagem enviada através das redes sociais. O que o Garbaligion pôde concluir é que, infelizmente, a maioria dos apologistas bíblicos não vêem qualquer problema nas barbaridades escritas acerca da mulher na Bíblia e expostas pelo Garbaligion, por mais que qualquer pessoa minimamente racional e sem a influência dos dogmas da sua fé veja o seu absurdo.
Continuam a achar válidas as teorias de que a inferioridade da mulher na Bíblia se deve ao pecado original, que as leis que tratam a mulher como inferior eram apenas limitadas ao Velho Testamento (nem adiantou o Garbaligion expor um artigo inteiro falando das barbaridades também contidas no Novo), ou outro tipo de desculpa com o mesmo grau de infantilidade.

Uma nova “bota para descalçarem”

Não havendo maneira de mudar pontos de vista em relação a dogmas doutrinários, o Garbaligion lança então um novo desafio: expor os erros científicos presentes na Bíblia. Desta vez não há como fugir e arranjar desculpas de que “nesse tempo era assim, agora já não se aplica”. A Natureza funciona da maneira que funciona e não há como fugir às evidências dela! Não existem desta vez pontos de vista ou opiniões que possam divergir frente à Natureza, que se apresenta da maneira que apresenta. Na Natureza não existe o “mau” nem o “bom”, simplesmente existe ou não existe.

A Bíblia como um poço de erros científicos

E a verdade é que a Bíblia, suposta “Palavra de Deus”, “infalível” e “verdadeiro guia de Deus para os homens” está carregadíssima dos mais graves erros científicos, há muito desmascarados pela Ciência e tal é inegável! Custa a crer que nos dias que correm alguém continue a dar crédito a um livro onde estão expostas as mais mirabolantes teorias anti-científicas há muito provadas como autênticas falácias.

Ignorando o óbvio

O pior é que dão! E o pior é que ignorem o fato de ser de todo estranho que o ser que a ditou (Deus), suposto criador de tudo o que existe, seja de tal forma burro que nem saiba tudo sobre a sua criação. É estranho que a Ciência, de momento a melhor arma de conhecimento ao dispor dos imperfeitos seres humanos, consiga desvendar os mistérios da criação de uma forma melhor que a do seu próprio criador!

Análise perante diversos prismas

Iremos analisar os erros científicos da Bíblia em relação a várias áreas da Ciência, a saber: Astronomia, Geociências, Biologia (Botânica, Zoologia e Biologia Humana), História e Matemática.
Não se preocupem se pensam que vamos apresentar teorias científicas muito aprofundadas que não dominem, pois não há qualquer necessidade disso. A verdade é que a Bíblia é de tal forma anti-científica que é facilmente refutada com o básico do básico da Ciência. Daí que a linguagem mantida nestes artigos seja simples e ao alcance de qualquer um.
Comecemos pelo “princípio”, sendo que o “princípio” nos é dado pela Astronomia, a ciência que estuda os corpos celestes e os fenómenos que se originam fora da atmosfera terrestre.

Luz e escuridão como elementos distintos


  • Bíblia: Deus cria a luz (Gênesis 1:3) e separa-a das trevas (Gênesis 1:4), que já existiam (Gênesis 1:2). À luz Deus dá o nome de “dia” e às trevas dá o nome de “noite” (Gênesis 1:5).

  • Ciência: Não existe a luz nem as trevas (escuridão) como sendo duas coisas distintas no sentido da sua existência. A segunda (trevas) nada mais é do que a ausência da primeira (luz). Logo, seria impossível ambas coexistirem e serem separadas por uma ação inteligente. Usando uma analogia, imaginemos uma chávena em cima de uma mesa. Se isto se verifica, temos a presença de uma chávena em cima da mesa. Se a retirarmos, temos agora a ausência de uma chávena em cima da mesa e não a presença de uma não-chávena em cima da mesa.
    O planeta Terra realiza dois tipos de movimentos, chamados de movimento de rotação (andando à volta do seu próprio eixo) e movimento de translação (órbita à volta do Sol). Para este caso apenas nos importa o movimento de rotação, pois é ele que nos demonstra a origem da luz e a que se deve a diferença entre o dia e a noite.
    A Terra realiza um movimento de rotação completo mais ou menos a cada 24 horas. A esse período dá-se o nome de “dia” (falando em termos de calendário e não em termos de período em que existe claridade num determinado espaço). Durante esse período, todas a faces da Terra ficam voltadas para o Sol a determinado momento do dia (calendário) mas em alturas diferentes. Ou seja, quando uma face da Terra está voltada para o Sol o resto não está.
    A luz terrestre que vemos durante o dia (período em que existe claridade num determinado espaço) é na realidade produzida pelo Sol, que ilumina a face da Terra que nesse momento para ele esteja virada, enquanto que a ausência dessa luz (que se verifica nas faces da Terra virada para o lado contrário onde a luz solar no momento se reflete) faz com que nestas seja de noite. Isto até que chegue ao período do dia (calendário) em que essas faces passem a estar voltadas para o Sol, que agora as ilumina, fazendo assim o dia (período em que existe claridade num determinado espaço) “nascer”.

  • Céu sólido funcionando como uma abóbada

  • Bíblia: Deus cria um firmamento sólido ao qual dá o nome de “céu” (Gênesis 1:6-8) que serve para separar as águas inferiores (oceanos, mares, rios, lagos, etc) das águas superiores, que estavam acima desse firmamento e de onde vinha a chuva.
    O fato do céu ser um firmamento sólido (Jó 37:18) é demonstrado também quando Deus fica com medo que os homens construam uma torre tão alta (Torre de Babel) que lhes permita tocar no céu (Gênesis 11:4). Além de ser sólido, esse céu apresenta a forma de uma abóbada sobre a Terra (Jó 22:14, Amós 9:6), podendo ainda ser baixado pela vontade de Deus (Salmos 18:9).

  • Ciência: Não existem “águas superiores” acima do céu (o fenómeno que dá origem à chuva será melhor explicado no artigo dos erros científicos na Bíblia de acordo com as Geociências). E muito menos o céu serve para as separar como se de um teto se tratasse a separar o interior do exterior de uma casa.
    O céu nada mais é do que a parte da atmosfera visível a partir de uma qualquer superfície, seja no planeta Terra ou noutro planeta qualquer. Como vivemos na Terra, vamos nos limitar à explicação do céu sob o ponto de vista terrestre. O céu como podemos observar a partir do ponto onde estamos não é sólido mas contém muitos elementos sólidos (astros) e também todo o tipo de outros elementos invisíveis a olho nu (gases, etc).
    Não é de todo fácil dar uma definição exata da palavra “céu”, pois tal pode ser analisado de diferentes primas, mas a Ciência rejeita de todo a ideia do céu ser algo criado como um teto a separar as águas “inferiores” terrestres das “superiores” (inexistentes do ponto de vista apresentado na Bíblia como sendo situadas acima do céu), visto que até aquilo a que a Bíblia chama de “águas superiores” estão na realidade bem contidas “dentro” do céu (e não acima deste), mas mais uma vez isto é melhor discutido no artigo sobre os erros científicos da Bíblia em relação às Geociências.

  • A confusão com a natureza e função dos astros

  • Bíblia: Deus torna a separar o dia da noite (depois de já o ter feito anteriormente), mas desta vez a separação é regida por novos elementos por ele criados: os luminares (Gênesis 1:14-15). Deus cria dois grandes luminares, um maior e um menor, sendo que o maior ilumina o dia e o menor ilumina a noite (Gênesis 1:16). Existe ainda uma profecia bíblica que indica que a luz do Sol de futuro terá uma intensidade sete vezes maior e que a luz da Lua será tão intensa quanto a luz do Sol é no presente momento (Isaías 30:26). A teoria de que a Lua produz luz é reforçava pelo próprio Jesus Cristo numa profecia (Marcos 13:24).
    Depois dos grandes luminares, Deus cria também os luminares mais pequenos, as estrelas (Gênesis 1:16). Todos estes elementos são colocados no interior do firmamento (Gênesis 1:17-18), abaixo das águas superiores, e todos eles têm a função de iluminar a Terra, uns de forma mais intensa que outros. Também Jesus apoia a ideia de que o Sol e as estrelas pertencem a classes diferentes de elementos (Lucas 21:25).

  • Ciência: A primeira separação entre a luz e as trevas ocorre simplesmente pela vontade de Deus, sem qualquer fator externo a determiná-la. Por qualquer razão, volta a haver uma nova separação entre o dia e a noite, mas desta vez são-lhe atribuídos fatores, sendo que o “grande luminar maior” é agora o responsável pelo dia. Esta afirmação é correta e a esse “luminar” maior dá-se o nome de “Sol”, que se sabe ser, como já vimos, o responsável pela existência da luz do dia.
    No entanto, a (mais fraca) iluminação que vemos ocorrer de noite é atribuída ao “grande luminar menor”, ao qual damos o nome de “Lua”, quando na realidade a Lua não tem luz própria e nada mais é do que a reflexão da luz que o Sol manda para a Terra, que é refletida na Lua e dá a impressão de que esta tem luz própria.
    Além disso, a Lua também pode ser muitas vezes observada no céu mesmo na presença da luz do dia. No entanto, nessas ocasiões não é possível ver a luz solar a ser refletida na Lua. Isto tudo para dizer somente que a Lua não pode ter sido criada apenas para iluminar um pouco a noite, caso contrário não seria observada à luz do dia.
    Sendo por vezes observada durante o dia, o contrário também sucede durante a noite, ou seja, há alturas em que a Lua não é observada de noite (conhecido como “fase da Lua nova”). Isto acontece quando a face oculta da Lua (a que nunca é visível para a Terra) está a receber a luz solar reflectida, pelo que a face voltada para a Terra não recebe luz reflectida nesse momento. Se a função da Lua segundo a Bíblia é iluminar a noite, fica estranha a noção de que, por vezes, a Lua “desaparece” ou só dá “meia luz” (no caso das fases de quarto crescente e minguante) do total que devia dar. A Bíblia não explica tamanhos mistérios, algo que a Ciência consegue fazer na perfeição.
    A Bíblia descreve os dois “grandes luminares””como pertencendo à mesma classe de objetos, sendo que as únicas distinções feitas entre eles é que um é maior e mais reluzente que o outro (Sol em relação à Lua). Os restantes “luminares”, mais pequenos, são chamados de “estrelas” e são tidos na Bíblia como elementos distintos dos dois “grandes luminares”.
    Na realidade, sabe-se que o Sol e a Lua são dois astros distintos, sendo o Sol uma estrela e a Lua um planeta e tendo naturezas bem diferentes. As estrelas são apresentadas na Bíblia como tendo natureza diferente do Sol, quando na realidade o Sol nada mais é do que mais uma estrela, igual a tantas outras. O que a Bíblia diz neste caso seria o mesmo que dizer que Deus criou o Big Mac e a seguir também os hamburgers. Na realidade, o Big Mac é simplesmente mais um tipo de hamburger.
    Sabe-se também que, sendo o Sol uma mera estrela, não é obrigatoriamente maior que as restantes estrelas, sendo mesmo bem mais pequeno que outras estrelas conhecidas e observadas. A razão pela qual o Sol parece bem maior que as restantes estrelas dá-se simplesmente devido ao fato de ser de longe a estrela mais próxima da Terra e, portanto, a que nos parece maior em relação às restantes através de observação direta.
    É ainda dito que estes astros são colocados no interior do céu, abaixo do nível das “águas superiores” cujo céu separa da Terra. Apesar de ser verdade que, se considerarmos o céu como o nosso Universo, todos os astros observáveis a partir da Terra estão realmente contidos dentro deste, não é o que a Bíblia menciona, pois tenta transmitir a ideia de que acima do céu existe água. Na realidade, é mais que sabido que a água que atinge a superfície terrestre em forma de chuva está bem abaixo de qualquer um dos astros visíveis a partir do nosso globo e que os astros observáveis estão todos bem acima daquilo a que chamamos de “atmosfera”.
    Também a função para a qual na Bíblia foram destinados está errada aos olhos da Ciência. A Bíblia diz que os astros servem somente para iluminar a Terra. A Bíblia coloca a criação destes astros como posterior à Terra, quando na realidade sabe-se bem que a maioria das estrelas observáveis na superfície terrestre já existiam antes desta (até porque um número considerável delas está extinta há milhões de anos e a sua luz apenas continua a ser observada pois esta demora milhões de anos a percorrer o espaço até chegar a nós).
    Quanto ao Sol, pensa-se que tenha uma idade idêntica à da Terra (4.6 biliões de anos), visto que o Sistema Solar se formou todo mais ou menos na mesma altura a partir do colapso de uma nuvem molecular gigante que deu origem ao Sol e a todos os planetas que orbitam à volta deste (incluindo a Terra).
    Quanto à Lua, apesar de fazer também parte do Sistema Solar, pensa-se que tenha sido originada há 4.53 biliões de anos a partir da colisão de um protoplaneta de tamanho idêntico a Marte com a Terra, passando a orbitar à volta desta. Ou seja, a Bíblia está certa ao afirmar que a Lua surgiu depois da Terra, mas falha redondamente ao relatar de que forma tal se deu.
    Em suma, de maneira alguma estes astros foram criados com a função exclusiva de iluminar a Terra, visto que a sua existência a antecede e mesmo no caso do astro que a procede (Lua), este não tem luz própria, logo não serve para iluminar coisa nenhuma e tal fenómeno ocorre da maneira que já foi explicada acima.
    Ainda para mais, apenas uma pequeníssima fração das estrelas existentes podem ser observadas a partir da Terra, pelo que algo não podia ser criado para iluminar o que quer que fosse quando nem sequer é visível no ponto onde nos encontramos. Por melhor que seja a luz de uma lanterna, esta jamais iluminaria o caminho de alguém na Europa se estivesse situada na China, apesar de realmente existir e estar lá.

  • A confusão com a força da gravidade

  • Bíblia: A Terra encontra-se suspensa sobre o nada por Deus (Jó 26:7). Os corpos celestes sujeitam-se ao mesmo campo gravitacional dos corpos terrestres. Certas profecias indicam que no futuro cairão estrelas do céu (Marcos 13:25, Apocalipse 6:13), sendo que uma delas atingirá a Terra ao cair sobre uma terça parte dos rios e as fontes das águas (Apocalipse 8:10).

  • Ciência: A teoria da gravidade diz-nos que objetos providos de massa se atraem uns aos outros. É através da gravidade que, por exemplo, os corpos celestes do Sistema Solar se mantêm em órbita em torno do Sol, sendo por este atraídos e sendo este o centro dessa respetiva força gravitacional. Deste modo, a força gravitacional que mantém a Terra “suspensa” no espaço é a mesma que a faz movimentar-se à volta do Sol, não havendo nada de divino nisso, ao contrário do que afirma a Bíblia, que coloca a Terra como sendo suspensa por Deus e, na falta dessa suspensão, cai (atraída por que força gravitacional? Uma força gravitacional no centro do Universo?).
    O planeta Terra contém o seu próprio campo gravitacional também, assim como todos os planetas, sendo que o valor dessa força gravitacional varia de planeta para planeta. Mediante a massa dos corpos terrestres, estes são inevitavelmente atraídos para o centro da Terra desde que não haja resistência nesse trajeto (como por exemplo o fato do chão nos impedir de sermos “sugados” para o centro da Terra ou o ar oferecer resistência como resposta ao bater das asas dos insetos e das aves e assim os impedir de cair enquanto eles realizarem esse movimento). É este processo que determina o peso que cada corpo tem, mediante a força maior ou menor com que é atraído para o centro da Terra.
    Mas a Bíblia contraria esta lei, pois sujeita (neste caso) as estrelas ao campo gravitacional terrestre, como se estas fossem atraídas para o centro da Terra como os restantes corpos terrestres. É óbvio que só os corpos contidos no planeta Terra são atraídos pela sua força gravitacional, e nunca os astros que não só estão bem fora do alcance desta, como são bem maiores que esta (ao contrário do que está indicado na Bíblia, onde uma estrela cai na Terra e mesmo assim só ocupa uma terça parte dos rios).

  • Eclipses como manifestações sobrenaturais de origem divina

  • Bíblia: A nona praga do Egito corresponde a três dias de total escuridão para os egípcios (Êxodo 10:21-23). Uma profecia bíblica fala do Sol se escurecer e da Lua ficar manchada de sangue (Joel 2:31).

  • Ciência A Ciência só conhece um caso específico em que existe escuridão total no céu quando era suposto ser de dia: quando se dá aquilo conhecido como “eclipse solar total”.
    Este é um fenómeno muito raro que ocorre somente na fase da Lua nova e em média de 18 em 18 meses, sendo só observado em alguns pontos da Terra, visto que eclipses totais observáveis a partir de qualquer ponto desta só ocorrem em média de 370 em 370 anos. Apesar de tudo, não existe nada de sobrenatural neste fenómeno, sendo até explicado facilmente .
    Um eclipse solar total ocorre quando a Lua, ao realizar a sua órbita, se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando na totalidade a luz que o Sol transmite para a Terra, provocando a escuridão semelhante à que se observa de noite na ausência da luz solar do dia.
    Não se está com isto a querer dizer que foi o que aconteceu exatamente na praga do Egito, visto que nunca foi registado nenhum eclipse solar total com duração superior a somente 7 minutos e 29 segundos, muito menos existe qualquer prova científica de um fenómeno celeste que tenha provocado a escuridão total na Terra durante 3 dias seguidos. O que se está a querer dizer é que esta história bíblica (fictícia e inventada por humanos) tem por base relatos de eclipses totais do Sol, que obviamente jamais se poderiam compreender na altura, tendo sido adaptada a história fantástica.
    Também é possível a ocorrência de eclipses lunares. O eclipse lunar varia em relação ao eclipse solar na medida em que, desta vez, é a Terra que encobre o Sol em relação à Lua, pelo que a luz solar deixa de se refletir nesta enquanto o fenómeno ocorre, adquirindo a Lua uma cor diferente da habitual, como por exemplo a cor vermelha. Ao contrário do eclipse solar, o eclipse lunar pode ser observado a partir de qualquer ponto da Terra, desde que aí seja de noite.
    A Ciência sabe que no ano 2138 A.C. ocorreu um fenómeno bem documentado na Babilónia (cidade-estado da antiga Mesopotâmia, zona que hoje em dia corresponde a partes do atual Iraque, Síria, Turquia e Irão), que consistiu num eclipse solar total a 9 de Maio e um eclipse lunar a 24 de Maio. Tendo em conta que esta zona corresponde muitas vezes ao cenário bíblico, este fenómeno pode muito bem explicar no que os escritos bíblicos se basearam para indicar certas profecias.
    Em suma, existem indícios fortes de que a Bíblia se baseou em fenómenos celestes puramente naturais mas de todo inexplicáveis na época, sendo-lhes atribuídas causas sobrenaturais onde a Ciência moderna hoje está apta a explicá-los da forma mais natural possível. A Bíblia mostra-se cientificamente errada neste ponto ao atribuir causas sobrenaturais a fenómenos que hoje se sabem ser puramente naturais.

    fontes: garbaligion

  • 18 comentários:

    1. voce nao sabe do que fala,nao entende de ciencia e quer interpretar a biblia,

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    2. Sua forma de contestar as veracidades bíblicas são pouquíssimas válidas, já que tornas a linguagem um fenômeno irrelevante. Primeiro tens de decifrar a linguagem levando em consideração o contexto histórico e suas concepções. Não creio que a Bíblia seja o livro da verdade, longe disso, mas os seus meios ficaram aquém do que eu esperava.

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    3. Não estou vendo contestação nesse artigo e sim avaliação e comparação. Estamos em uma era em que o avançado conhecimento que temos sobre determinadas coisas que atuam e regem nosso planeta, (provido pela ciência, baseado em estudos, pesquisas, análises, etc.,) tem nos mostrado que a realidade de nossos tempos é bem diferente da realidade de nossos antepassados, sendo, portanto difícil para uma pessoa que possui raciocínio logico, inteligência e senso de avaliação, se ater em histórias que carecem de um mínimo de solidez para ser considerada verdadeira.
      A ciência atuante em nossos dias, nos mostra resultados e soluções incontestáveis, vemos isso por exemplo, na Medicina que trata e salvam vidas diariamente, diagnosticando doenças e fazendo cirurgias, aplicando tratamento e cura através de medicamentos químicos (também criados e analisados durante anos) Interessante é que essa mesma ciência salva milhões de religiosos que logo sejam acometidos de doenças levam fé no médico e correm para serem avaliados, medicados e tratados.
      Na área tecnológica temos coisas que seriam impossíveis de serem aceitas no passado, mas que estão aí ao vivo e a cores para o bem de todos. Alguém acreditaria no passado, se ouvisse dizer que seria fabricado um aparelho do tamanho de uma caixinha, que poderia nos mostrar uma pessoa do outro lado do mundo falando naquele exato momento?
      Não temos como contestar a realidade da ciência, pois a mesma não mostra apenas análises, estudos e história, ela produz, cria, processa, torna real o que projeta e não lida com histórias abstratas ou ficção carente de fatos.
      Temos milhões de livros dos mais variados assuntos, todos fabricados pelo mesmo processo, (texto original e depois impressão gráfica,) muitos acreditam em alguns ou em nenhum, pode contestar, criticar, avaliar, comparar, mas se questionar a Bíblia é duramente criticado, mesmo que mostre trechos inconsistentes, erros visíveis e contradições inexplicáveis.
      Os Dinossauros existiram, prova de ossadas encontradas mostram isso, mas nunca foram citados na Bíblia, Uma Arca igual a do Noé, não teria condições de abrigar todas as espécies de animais vivos que temos hoje em dia, pois são bilhões de espécies, então alguns milhões foram criados depois da arca, de que maneira não se sabe, mas também não se pode contestar isso, ou sequer buscar explicações pois, diante do povo estaríamos cometendo sacrilégio.
      Enfim são culturas e dogmas engajados na mente do ser humano, cada um põe fé em algo poderoso, superior para que possa superar seus medos e inseguranças, outros se aproveitam para obter resultados financeiros e todos vivem da melhor forma possível.
      Talvez em futuro distante, quando uma nova geração aparecer, livre de medos, fantasias, neuras e crendice, possamos ter liberdade para buscar com firmeza as nossas origens, questionar escritas arcaicas e tentar se posicionar no universo.

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    4. Para um cérebro pensante, nem precisa desse artigo para ñ crer nesse livro sujo,sangrento e imoral.
      Um livro nojento q fala de um deus assassino de animais e bebês.

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    5. Querendo impor sua verdade? Rsrsrsrs

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    6. Parei de ler no "ditado por Deus" kkkkkkk já mostra toda a ignorância do indivíduo, porque a bíblia não é um ditado de Deus, a bíblia é INSPIRADA por Deus. Inspiração nada mais é do que o ato de motivar ou influenciar, não tendo relação com ditar. Poderia dar outros exemplos da ignorância sua mas não preciso fazer isso.

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      1. Parou de ler porque simplesmente não aceita que seu livro é apenas um compêndio de quimeras e absurdos, plagiado de culturas pagãs antigas, escrito por um monte de ignorantes da idade do bronze. É por isso que parou de ler...

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      2. Ual! O cristão conseguiu encontrar um erro no artigo, mas n consegue avaliar a bíblia direito, e outra, vc n refutou o artigo com uma simples frase dessa. (risos)

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      3. Bem, se compararmos os erros "científicos" da Bíblia com UM erro desse artigo, isso é quase insignificante. Não precisa parar de crer. Talvez vc esteja apenas com medo que a sua base de crença seja refutada. A maioria sabe, mas a maioria ignora. Cada um com sua religião e crença, mas é inegável os erros. Pra mim, a Bíblia não serve de base para conhecermos a verdade. Mas é um ótimo meio de aceitação. Jesus, enquanto vivo, nos mostrou q tds somos iguais, apesar da indiferência com o peixe nós dias sagrados, como sexta-feira santa. Sobre essa filosofia da verdade absoluta, recomendo um animê/mangá chamado FullMetal Alchemist), caso não conheça.

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      4. Perdão pela indiferência (Indiferença)*. Kkkkkk, Perdi a moral ಥ╭╮ಥ

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    7. Muito bom! Cristianismo, além de plágio, é uma bosta!

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    8. O cristianismo e a bíblia é o motor principal do decrescimento da evolução. Não tem como respeitar essa história infantil.

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    9. A Bíblia é a Palavra de Deus simplesmente por causar incômodo... Na hora de apresentarem causas como a homossexualidade e a ideologia de gênero, cagam para a ciência. Aliás, a Bíblia é um livro teológico, com diversos gêneros literários entre poesia, profecia, crônica e narrativa histórica - e não um tratado científico. Outra coisa, a sua composição é orgânica, ou seja, a mensagem não anula a cultura e o conhecimento do indivíduo que escreveu o livro. Ou seja, uma pessoa pode transmitir uma verdade divina mesmo sendo uma analfabeta funcional.

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