Profundamente comovido ao saber que algumas até morriam de sede, pois não tinham água corrente ou poços para tirar água e pensar que a ele bastavam alguns passos para que a água saísse da torneira durante horas...
Ryan perguntou quanto custaria para levar água a eles. A professora pensou um pouco, e se lembrou de uma organização chamada WaterCan , dedicada ao tema, e lhe disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares.
Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse-lhe que se ele fizesse algumas tarefas para ajudar em casa Ryan ganharia alguns dólares por semana.
Finalmente reuniu os 70 dólares e pediu à sua mãe que o acompanhasse à sede da WaterCan para comprar seu poço para os meninos da África. Quando o atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.
Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar 2.000 dólares por mais que limpasse cristais durante toda a vida, porém Ryan não se rendeu. Prometeu aquele homem que voltaria… e o fez!
Contagiados por seu entusiasmo, todos se puseram a trabalhar: seus irmãos, vizinhos e amigos.
Entre todo o bairro conseguiram reunir os 2.000 dólares e Ryan voltou triunfante a WaterCan para pedir seu poço!!!!
Quando o poço em Ângola estava pronto,o colégio começou a trocar correspondências com as crianças do colégio que ficava ao lado do poço, na África.
Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que havia escapado das garras dos exércitos e que lutava para estudar a cada dia.
Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo. Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000, chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço.
Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo. Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000, chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço.
Centenas de meninos dos arredores formavam um corredor e gritavam seu nome.
Sabem meu nome? Ryan perguntou a seu guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe, ele respondeu.
Hoje em dia, Ryan –com 19 anos- tem sua própria fundação http://www.ryanswell.ca e conseguiu levar mais de 400 poços à África.
Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água. Recolhe doações de todo o mundo e estuda para ser engenheiro hidráulico. Ryan tem-se empenhado em acabar com a sede na África.
Existem tantas pessoas preocupadas em salvar-se, com o fim do mundo, com que passa na TV ou com a geopolítica e permanecem sentados reclamando do que não se pode mudar.
Histórias como essa mostram que o muito que fazemos é pouco e ás vezes nem isto nos serve de lição.
Doar-se é mais que um belo discurso em prol de uma injustiça, e, sim plantar uma semente do bem no próximo.
Doar-se é mais que um belo discurso em prol de uma injustiça, e, sim plantar uma semente do bem no próximo.
Ajudar é doar-se que conjuga com o mesmo verbo melhorar a si mesmo!Eu já contribuir e você?
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